O vereador já estava afastado das funções desde o último dia 13 de julho, quando a Câmara instalou CPI para investigar seu presidente.
Segundo a Polícia, durante o curso da investigação, foram colhidos fartos elementos indiciários contra João Batista. Após saber que estava sendo investigado, antes mesmo de ser interrogado, o vereador fugiu, viajando para os Estados Unidos.
O delegado representou pela prisão preventiva, que foi deferida pela justiça. O vereador é considerado foragido. A Polícia Federal foi oficiada para que seja incluído o nome na lista de procurados da Interpol.
As investigações revelaram que o vereador utilizava o cargo e a posição hierárquica que ocupava para coagir suas vítimas, geralmente servidoras que exerciam cargo em comissão, na tentativa de obter favores sexuais. Diante da resistência das vítimas, ele as ameaçava de demissão, passando a assediá-las moralmente.
A Polícia Civil divulgou os dados por ser considerando foragido da justiça, solicitando ajuda da população com informações que possam contribuir para sua localização e prisão.
As denúncias poderão ser feitas de forma anônima por meio dos telefones (69) 3413-2553 e disk denúncia 197.