Porto Velho: Vereadores eleitos em pé de guerra

Dos 23 eleitos, 13 se declararam contra as agências. Parece que a culpa é do Marcelo

Treze dos 23 vereadores eleitos em Porto Velho se declararam contra o funcionamento da Agência de Desenvolvimento e da Agência Reguladora dos Serviços Públicos. Alguns desses vereadores conversaram com a equipe do blog e disseram ter fechado questão em torno disso. E parece que a culpa é do Marcelo.

De acordo com fontes do Entrelinhas entre os vereadores do chamado grupo dos 13, nenhum deles irá amanhã (3) à inauguração da sala de monitoramento da Agência Reguladora. A proposta da sala é monitorar em tempo real o sistema de transporte coletivo e também o serviço de coleta de lixo, permitindo o acompanhamento on-line dos serviços públicos. A iniciativa é muito boa, mas parece que os vereadores não vão por causa do Marcelo.

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O presidente da Agência Reguladora é o advogado Fabricio Jurado, que durante anos foi secretário de Governo do prefeito Hildon Chaves. Jurado assumiu a presidência da agência e planeja ações visando, dentre outras coisas, verificar em tempo real a qualidade dos serviços públicos municipais. Aparentemente o problema do grupo dos 13 não é com ele, e sim com o Marcelo.

Fabricio Jurado enviou release à imprensa e também convites, para que se conheça melhor o trabalho que está sendo desenvolvido pela Agência Reguladora. Pelo jeito o grupo dos 13 não quer conversa, e tudo por causa do Marcelo.

É bom explicar que o chamado grupo dos 13 fechou questão em torno das duas mesas diretoras da Câmara de Vereadores, para 2025 e 2027. Como o grupo já era maioria, se aliaram a esses 13 os vereadores Dr. Gilber (PL), Márcio Pacele (Republicanos), Wanoel Martins (PSD) e Dr. Macário (União Brasil). Esses agora formam o chamado G17. A coisa é sofisticada. E, recentemente, se aliaram ao G17 os vereadores Pedro Geoavar (PP), Adalto Bandeirantes (Republicanos), Pastor Bruno (PL) e Sofia Andrade (PL). Do Grupo dos 13 deve sair o líder do próximo prefeito. As indicações estão entre Dr. Santana (PRD) e Thiago Tezzari (PSDB).

Voltando ao Marcelo. Por causa dele, o Grupo dos 13 se posicionou pelo fim das agências em Porto Velho. Não se trata do deputado Marcelo Cruz, e sim do presidente da Agência de Desenvolvimento, Marcelo Tomé. Conforme o Grupo dos 13, a agência não desenvolveu durante anos nada de relevante.

O advogado Fabricio Jurado tenta mostrar o outro lado, apresentando o trabalho de outra agência, presidida por ele, mas pelo jeito a maior parte dos vereadores eleitos não quer ouvir, dizem eles, por culpa do Marcelo. Do Marcelo Tomé, dizem.

Os vereadores não podem criar uma agência, e nem acabar com nenhuma. Toda iniciativa em relação ao que gera despesa deve partir da prefeitura. Dependerá do prefeito eleito, Léo Moraes (Podemos). Alguns dizem acreditar que as agências continuarão, mas outros dizem ser iguais e São Tomé, e só acreditarão vendo.

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