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Marcos Rogério foge da sessão mais importante do ano para não votar a reforma tributária – VEJA O VÍDEO

A ausência do senador Marcos Rogério (PL-RO) na votação da reforma tributária, uma das sessões mais importantes do ano e talvez de seu mandato, é motivo de críticas e decepção por parte de muitos brasileiros. A reforma tributária é um tema que impacta diretamente a vida de todos os cidadãos, e a presença dos representantes eleitos no momento da votação é crucial para representar os interesses de seus eleitores.

É irônico que o senador tenha criticado o governador Marcos Rocha pelo aumento da alíquota do ICMS, mas tenha falhado em seu dever de participar ativamente na votação da reforma tributária, onde teria a oportunidade de influenciar as decisões e representar os interesses de seu estado e de todo o país. Essa ausência levanta questionamentos sobre seu comprometimento e prioridades como legislador.

Os eleitores esperam que seus representantes estejam presentes e atuantes em momentos cruciais como esse, e a ausência do senador Marcos Rogério na votação da reforma tributária será certamente lembrada pelos eleitores e pode ter repercussões em seu mandato.

O senador Marcos Rogério apareceu com uma desculpa esfarrapada, criticando a reforma e dizendo ele que, por não concordar com o modelo proposto, é melhor nem votar.

A postura de Marcos Rogério lembra a do analfabeto político, que não concorda com o que os políticos fazem, por isso prefere não votar. Assim, o analfabeto político deixa que os outros decidam por ele. Acontece que o senador não é analfabeto político, pois ele aparenta entender que é preciso votar para fazer a diferença, por isso a desculpa dele não cola.

Em Rondônia, o governo precisou aumentar a alíquota do ICMS justamente devido à reforma tributária, na qual Marcos Rogério poderia ter votado “não”, para tentar impedir. Governador e deputados apanharam. Apanharam até mesmo de Marcos Rogério, só para que se tenha uma noção da maneira como o senador age.

Na Assembleia Legislativa, quem mais se expôs foi o deputado Ribeiro do Sinpol (Patriota), que foi relator do projeto que manteve a alíquota do ICMS em 19,5%. As galerias estavam ocupadas por policiais civis que vieram de todo o Estado sensibilizar os deputados, porque o projeto de reajuste salarial às forças de segurança só seria apresentado pelo governo se a alíquota subisse.

O governo já havia anunciado que era necessário aumentar a alíquota, porque perderia receita com a reforma tributária. E nos bastidores circulava que o governo federal estava negociando com os senadores e que a reforma seria posteriormente aprovada. E nos bastidores políticos se dizia que Rodrigo Pacheco negociava em nome de três senadores, sendo um deles justamente Marcos Rogério.

Deputados como Ribeiro do Sinpol explicaram a situação a empresários e atenderam ao apelo de policiais civis e militares, bombeiros militares, socioeducadores e policiais penais. Tudo isso enquanto apanhavam até mesmo de Marcos Rogério.

Deve ser por isso que o ex-deputado federal Leo Moraes derrubou a máscara de Marcos Rogério na última campanha eleitoral. Afiado, Leo lembrou que o senador fala em todos os lugares que a esquerda acabou com o Brasil, mas ficou dez anos filiado a um partido de esquerda, e era da tropa de choque de apoio a Dilma, e que também elogiou Lula.

“O senhor fala que é fiel escudeiro do Bolsonaro, mas prejudica as votações do Bolsonaro no Senado. O senhor votou favorável à lei da censura, para amordaçar a população brasileira. O senhor votou a favor da lei para não punir políticos corruptos, inclusive a lei do abuso de autoridade. O senhor já está sendo conhecido no Estado de Rondônia como Judas Iscariotes, o traidor. Vai vendo, Rondônia”, disse Leo Moraes.

A dificuldade em Marcos Rogério jogar para a galera está justamente na inteligência da direita. Não adianta posar de bolsonarista e fugir da sessão quando tem um assunto sério para ser votado, supostamente para não contrariar o governo petista. Se é oposição, deveria ter votado “não”, como decidiu o comando nacional do PL. A desculpa esfarrapada de que era melhor não votar, não cola.

Bagattoli e os demais senadores do PL votaram “não”, seguindo a orientação do partido

Explica-se: o governador argumentou que o aumento da alíquota do ICMS era necessário devido à reforma tributária, que resultaria em perda de arrecadação, e também era necessário para desenvolver um pacote de obras e conceder aumento salarial às forças de segurança.

Marcos Rogério criticou o aumento da alíquota em Rondônia, mas na hora de impedir a reforma que resultou no aumento, ele simplesmente não vai ao Senado. É por isso que os adversários políticos citam, supostamente, sua cara-de-pau.

Pessoas ligadas ao senador Jaime Bagattoli (PL-RO) dizem que Marcos Rogério estaria atendendo aos interesses do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Nos bastidores políticos circula que Pacheco, quando quer mais cargos no governo Lula ou quando quer negociar o tom com o governo, aciona Marcos Rogério.

“Marcos Rogério, aperta o governo aí. Marcos Rogério, sai da sessão”, seriam as ordens que Rodrigo Pacheco daria, conforme os opositores de Marcos Rogério, toda vez que precisa negociar alguma coisa com o governo Lula. Reparem que Jaime Bagattoli e os demais senadores do PL votaram “não”, seguindo orientação do partido.

Comando

Recentemente os senadores do PL foram com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, e pediram para que o senador Jaime Bagattoli fosse retirado do comando da legenda em Rondônia e que em seu lugar fosse colocado Marcos Rogério.

Isso porque Jaime Bagattoli é considerado uma espécie de picolé de chuchu em Brasília. Não tem gosto de nada. Dizem, ele teria “tanta sustância quando caldo de piaba”.

Consta, ainda, que Bagattoli teria conversado com o ex-presidente Jair Bolsonaro e pedido ajuda para continuar no comando do PL em Rondônia. “Não posso fazer nada. Agora eu sou apenas um funcionário do partido”, teria respondido Bolsonaro.

Os demais senadores do PL veriam Marcos Rogério como alguém com maior expressão do que Jaime Bagattoli. Aparentemente eles não sabem que o nobre colega de Rondônia já foi chamado de Rolando Lero. Fala muito e fala bem, mas resolve pouca coisa. O exemplo é criticar o aumento do ICMS em Rondônia e fugir da sessão em Brasília, quando poderia ter tentado fazer alguma coisa.

O governo federal ao qual Marcos Rogério diz fazer oposição precisava de 49 votos para aprovar a reforma, e conseguiu 53. Foi por pouco, mas Marcos Rogério não estava lá para fazer oposição. Rodrigo Pacheco, enquanto isso, estaria negociando.

O PL estava sob o comando de Marcos Rogério, mas passou para as mãos de Jaime Baggatoli, e agora volta para Marcos Rogério. Está mais rodado e mais liberal do que as meninas do cabaré, isso sem querer ofender as meninas, pois precisam ser liberais devido ao trabalho delas. Já o PL é liberal por conta das negociatas, aparentemente.

Teria sido muito melhor ter passado o PL para a deputada federal Silvia Cristina (PL-RO). Recentemente foi oferecido a ela o comando dos Republicanos, e nesse momento ela só não é a presidente porque não aceitou. Considerou melhor permanecer no PL, que tem uma bancada maior. E ela também está sendo namorada pelo PP. Tem mais moral do que os dois.

Fonte: Blog entre linhas

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