Na verdade, o MDB já havia sido negociado com o União Brasil ainda no período de pré-campanha. O deputado federal Lúcio Mosquini, presidente do partido, não conseguiu montar uma nominata capaz de salvar o seu mandato. Ele recorreu ao chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, pedindo ajuda e, em troca, levaria o partido para o colo de Marcos Rocha. Gonçalves arrumou o nome do delegado Thiago Flores (Ariquemes) para reforçar a legenda, e Mosquini cumpriu sua palavra convencendo os delegados a votar na coligação com o União Brasil. Ocorre que no meio da discussão o senador Confúcio Moura, insatisfeito com os rumos do MDB, resolveu melar a aliança colocando a irmã, Cláudia Moura, como candidata. Nesse caso, o MDB não poderia firmar coligação porque o União Brasil já havia se coligado com o Republicanos, lançando Mariana Carvalho ao Senado. Mosquini, então, pressionou o senador Confúcio e de propósito não enviou a ata suplementar ao TRE com o nome das suplentes de Cláudia Moura. Restou a irmã de Confúcio emitir uma nota lamentando a saída da disputa, mas não esperava que a suplente Penha Simão falasse a verdade sobre o terror dentro do MDB.