Corpos carbonizados são encontrados na zona rural de RO; polícia investiga triplo homicídio brutal

Polícia investiga triplo homicídio após corpos carbonizados em casa rural de Vilhena – Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Vilhena intensificou as investigações sobre os corpos carbonizados em Vilhena, encontrados no dia 16 de junho em uma área de assentamento rural, com a deflagração da operação “Corpora in Cineribus”, realizada na manhã desta quarta-feira (23).

O nome da operação, que em latim significa “corpos em cinzas”, remete diretamente ao estado em que foram localizadas as vítimas — três pessoas totalmente carbonizadas nos escombros de uma casa incendiada na linha 130, gleba Corumbiara, no assentamento da Kapa 140, pertencente à ASPROVAL (Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Vale do Lambari).

De acordo com informações da Delegacia Especializada no Combate aos Crimes Contra a Vida (DERCCV), uma das vítimas era assessor parlamentar do vereador Silvano Pessoal, do partido União Brasil. O parlamentar também atua como policial penal e lidera um projeto que utiliza mão de obra de detentos do regime fechado em serviços públicos.

A operação mobilizou 21 policiais civis, entre delegados, escrivães e agentes, com o apoio da Delegacia Regional, DEAM, DERF e da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Vilhena. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão — dois no assentamento rural onde os corpos foram encontrados, e dois na zona urbana do município.

Os materiais apreendidos durante a operação estão sendo analisados e, segundo os investigadores, devem colaborar para a elucidação do triplo homicídio na zona rural, que vitimou uma mulher e dois homens.

A brutalidade do crime, que resultou na completa carbonização das vítimas, elevou a urgência e a complexidade da investigação. A DERCCV reforçou seu compromisso com a sociedade vilhenense e destacou o papel da população na busca por justiça.

“Informações anônimas podem ser decisivas”, afirma a Polícia Civil.

Quem tiver qualquer dado relevante pode colaborar pelos canais de atendimento: (69) 3322-3001, número 197 (WhatsApp), presencialmente na Unisp ou pelo telefone da Polícia Militar, (69) 3322-3935.

A Polícia Civil destaca que o envolvimento comunitário é fundamental para garantir a responsabilização dos autores de crimes como este e reforça que os trabalhos seguem em ritmo intenso até a completa resolução do caso.

Fonte: Planeta Folha


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