A corrida como remédio: A jornada de Claudia Nunes Duarte rumo à São Silvestre representando Alvorada do Oeste (RO)

Hoje quero compartilhar com vocês um pouco da minha história de vida, da minha jornada no esporte.

Meu nome é Claudia Nunes Duarte, tenho 42 anos, sou casada, mãe e, acima de tudo, uma serva de Deus. Desde a minha juventude, sempre fui apaixonado por esportes. Na minha cidade, fiz parte da equipe de futebol, onde tive muitas vivências que me ajudaram a crescer, aprender a viver no meio das pessoas de bem.

Porém, foi na corrida de rua que encontrei um verdadeiro “remédio”

Após um ano se dedicando à corrida, Claudia começou a participar das primeiras provas em Rondônia – Foto: Arquivo da Família

Em 2020, o primeiro ano da pandemia, minha vida tomou um rumo inesperado. Passei por uma crise de ansiedade muito forte, algo que nunca imaginei viver. Foi um período difícil, onde o mundo parecia estar em um caos e eu me sentia sem controle da minha própria vida. Foi quando, por indicação médica, comecei a correr. A corrida entrou na minha vida de forma simples, mas com um impacto profundo. Aos poucos, percebi que o movimento dos meus pés não apenas me afastou das ansiedades, mas me deixou mais pra cima, mas pra vida.

Após um ano me dedicando à corrida, comecei a participar das primeiras provas no estado de Rondônia. Não imaginava que, com tão pouco tempo de treino e dedicação, pudesse alcançar tantas vitórias. Em cada prova, consegui subir ao pódio, tanto na categoria Elite quanto como campeã por categoria. Isso me deu ainda mais coragem de encarar a corrida como um esporte para minha saúde, como profissional.

Esse ano, com o apoio incondicional do meu esposo Daniel Duarte e filhos, tive a oportunidade de realizar um sonho: representar minha querida cidade, Alvorada do Oeste, na tradicional Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Participar dessa prova icônica, no dia 31 de dezembro, será um marco na minha vida. Subir a Brigadeiro pela primeira vez, correr ao lado de mais amantes e profissionais, será um grande privilegio.

A corrida me ensinou que, quando temos fé, força de vontade e apoio da família, somos capazes de alcançar nossos objetivos, não importa quão distantes eles possam parecer. Acredito que Deus está no controle de tudo, e Ele tem me amado muito, e agradeço a Ele todos os dias.

Este é apenas o começo. Ainda há muito por vir, e quero continuar inspirando outras pessoas a buscarem o esporte como uma forma de superar desafios. Obrigada.

Publicado da redação do Jornal Correio do Vale
Fotos e vídeo: Arquivo da família

 


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