Balsas de extração ilegal de ouro são destruídas no rio Madeira

A destruição de equipamentos de extração ilegal de minérios é realizada por órgãos fiscalizadores e policias – Foto: Reprodução

Operação nesta segunda-feira (15) em garimpos no rio Madeira, em Humaitá e Manicoré, municípios do estado do Amazonas repercute entre os moradores desses municípios. A concentração da atividade garimpeira ao longo da hidrovia segue mesmo diante de constantes operações policiais. O combate ao garimpo ilegal vem ocorrendo com frequência ao longo do rio Madeira desde Porto Velho (RO) até municípios do Sul do Amazonas.

Imagens recebidas pelo site mostram momento em que as dragas de extração de ouro foram queimadas. Segundo informações de moradores, as balsas estavam ancoradas na orla da cidade e foram removidas pelos garimpeiros.

A destruição de equipamentos de extração ilegal de minérios é realizada por órgãos fiscalizadores e policias, com o objetivo de descapitalizar o crime de extração ilegal e desincentivar novas infrações.

As ações de destruição são legitimadas pela legislação ambiental e realizadas em casos específicos, quando há dificuldade de remover o equipamento ou perigo à equipe de fiscalização.

O garimpo de ouro é considerado ilegal quando realizado sem a devida permissão, licença ou autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM), especialmente em terras indígenas e unidades de conservação, o que configura crimes de dano ambiental e usurpação do patrimônio da União.

Clima tenso vem desde 2024

Em agosto de 2024, durante uma mega operação policial, os garimpeiros fizeram protestos e terminou em confronto em Humaitá (AM). Os manifestantes atacaram policias federais numa praça às margens do rio Madeira. Os garimpeiros lançaram rojões contra os policiais federais.

Os agentes reagiram e o confronto ficou intenso. A PF vem combatendo garimpo ilegal com destruição de equipamentos.

Fonte: Rondoniaovivo





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